domingo, 15 de agosto de 2010

Bolha de pensamento de Micah White

A formação de professores e as novas competências de ensinar do século XXI

Estamos diante de uma realidade que pede mudanças. Mudanças de postura em nossas práticas.
O século XXI chegou com toda força e nós, enquanto educadores que somos, ainda estamos caminhando lentamente para conseguir alcançar algumas das metas que traçamos.
Falar sobre o desenvolvimento das competências dos nossos alunos, pois este é o grande “desafio” da profissão: desenvolvê-los para que tenham condições de atuarem, de forma digna, na sociedade em que vivemos, implica falar sobre as competências do próprio professor. Para que o professor tenha condições de desenvolver as competências de seus alunos, ele próprio deve compreender e redescobrir as suas próprias competências. Precisa enxergar a si mesmo e potencializar os pontos negativos, dando possibilidades de mudança. Assim, desenvolverá a possibilidade de enxergar o outro, de senti-lo, de avaliá-lo e compreendê-lo nas suas dificuldades.
A competência acontece passo a passo quando damos importância a sua existência.
Desse modo, as competências profissionais revelam-se em um professor capaz de fazer reflexões, de se auto-avaliar de acordo com uma postura crítica, fazendo escolhas e tomando decisões na seleção de estratégias capazes de estimular mudanças em seus alunos fortalecendo e redescobrindo, também, as competências e habilidades que seus alunos têm.
Assim, convido a todos os educadores a participarem da criação e da construção de uma nova consciência, capaz de criar condições de mudanças pessoais e profissionais em relação ao que somos e fazemos na educação e, após essa mudança pessoal, consegui mudar nossa postura frente aos nossos alunos. Ninguém dá aquilo que não tem.
Somos, e seremos ainda mais, capazes de trabalhar com os dilemas de nossa profissão se optarmos pela formação inicial e continuada de forma consciente, transformando nossas dificuldades em força para fazermos diferente o que sempre acreditamos, criando espaços para o despertar de uma visão mais ética, prazerosa e humana nos espaços educacionais em que estamos inseridos.
Claudiane Costa